domingo, 11 de janeiro de 2009

O Senhor dos Aneis: A Irmandade do Anel (2001)




Deixo hoje aqui uma critica ao filme O Senhor dos Anéis: A Irmandade do Anel (Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring), que vi durante ao Natal mas que fiquei impossibilitado de colocar logo a seguir aqui no blog.

Confesso que a primeira vez que vi este filme foi em dvd. Já tinha ouvido falar da obra mas nunca me tinha chamado a atenção. Na altura em que isso finalmente aconteceu, já tinha saído das salas de cinema "O Senhor dos Anéis. As Duas Torres". Fiquei mesmo desolado. No entanto a sorte estava comigo e alguns meses antes de estrear a 3ª parte desta saga, "O Senhor dos Anéis: O Regresso do Rei", os cinemas Millennium no C.C. Alvalaxia, iam exibir as versões alargadas no grande ecrã. Nem quis acreditar em tanta sorte: ia poder ver finalmente em cinema os dois primeiros filmes e logo as versões alargadas com mais cenas da Terra Media e suas personagens.
Depois do visionamento das duas películas, tornei-me um grande apreciador e também se tornou tradição cá em casa, ver a trilogia d' "O Senhor dos Anéis"(Lord of the Rings), durante as festas de Natal e foi o que fiz, mais uma vez este ano.


Dos três filmes da trilogia, este é o q mais gosto, contrariamente á preferência da maioria. Talvez porque na versão alargada há mais cenas do Shire/Hobbiton, onde podemos desfrutar mais daqueles campos verdejantes cheios de flores e da sua tranquilidade, frescura e pureza. Por outras palavras o Campo. Talvez por eu na minha adolescência ter passado a maior parte das minhas ferias de verão na terra da minha mãe, uma pequena aldeia no concelho de Chaves, em pleno campo, que eu fiquei a amar o campo no seu auge, onde tudo é colorido, as pessoas andam alegres, os vários animais do campo e selvagens, a pureza e frescura do ar, os finais de tarde solarengos a ver o por do sol, deixando aquele vermelho, laranja e rosa marcado no seu, as aventuras pelo campo fora com os amigos, etc. Todas estas lembranças regressam á minha memória quando vejo, principalmente, a parte inicial do filme. Ver tudo isto num ecrã gigante amplifica ainda mais essas memorias.

O filme "O Senhor dos Anéis", é verdadeiramente uma obra prima em todos os sentidos. Tanto na concretização de criar, de fazer nascer a Terra Media e fazer nos crer que ela existiu mesmo, como não desfigurar a obra literária quando passada para o cinema. Quando eu vejo esta trilogia, fico com a sensação de que realmente todas aquelas civilizações e povos existiram, tal é a realidade chapada nos edifícios, roupas, armas e paisagem, que desfilam perante o meu olhar.


A Terra Média, um universo delirantemente imaginativo produto saído do génio de J.R.R. Tolkien, por entre raças tão diferentes como os pequenos e descalços hobbits, seres imortais, anões, mágicos, feiticeiros e outros ainda mais indescritíveis. Uma obra convertida que nos leva a um mundo mitológico e irreal, desenvolvida num alucinante ritmo de perseguição e luta, de ambição desmedida e traição por ela, de amor e de magia, de muito e bom humor também. O ambiente exalta ao som de uma poderosíssima banda sonora, o mistério adensa-se e caminha lado a lado com cenários criados a partir de efeitos visuais espantosos, as aventuras fantásticas da luta que une as diferenças raças na Irmandade do Anel e que representam o Bem contra o Mal, protagonizado este em Saurón e Saruman, revelam-se projectadas em efeitos especiais excelentes e na justa medida do que se pretende.

É, sem dúvida, uma experiência única. O neo-zelandês Peter Jackson, realizador deste extraordinário filme, merece muito do enorme crédito que se concede à película, mas também Howard Shore, responsável pela banda sonora, tem grandes responsabilidades neste sucesso. Ao nível da representação, os destaques vão para Ian McKellen (um fantástico Gandalf), Elijah Wood (o fabuloso Frodo, pequeno e determinado hobbit), Viggo Mortensen (o fiel Aragorn) e para Liv Tyler (a elfa Arwern, que se decide pela mortalidade mas cuja beleza permanecerá imutável como uma deusa), mas todos os actores estão a um nível muito elevado.

Aqui está um filme feito com peso e medida e não assentado apenas no abuso dos efeitos especiais (CGI), relegando pra segundo plano a historia e distorcendo o seu verdadeiro objectivo. Filmes feitos com esta classe, tornam-se instantaneamente em filmes de culto e mais tarde em clássicos da 7ª arte. Tenho pena, que desde que a trilogia foi feita nada se tenha aprendido para alem de se fazerem filmes baseados em obras literárias de fantasia mas onde o excesso de efeitos sobrepõem-se á historia, convertendo esses filmes em "mais um filme de fantasia e de efeitos especiais".

Sem duvida um filme a rever e a ver para quem acha que a fama que esta trilogia tem é exagerada.


Site official de Lord of the Rings: http://www.lordoftherings.net/





Trailers:

4 comentários:

Anónimo disse...

Excelente
É o meu filme preferido de sempre e concordo com tudo que dizes, acho que vou rever hoje e tudo

MAR disse...

desculpa D. ando um pouco ausente por estas bandas! :(
mas assim que entrei aqui! encontrei uma série de postagens interessantes e uma delas foi esta! adorei esta saga do Senhor dos Aneis! uma delas fui ao cinema (a última) e não é que nunca mais acabava! gostava que fizessem mais algum!
beijinhos

Dreamaster disse...

Menina, não precisas de pedir desculpas. Vens cá qdo podes. O q interessa é q não te esqueças aqui do blog e de mim ;)


Já está em preparação a prequela, "The Hobbit", tb baseado no livro do Tolkien. Deve estrear em 2011. Será realizado por Benito Del Toro e produzido pelo Peter Jackson.


Bejus
D.

Anónimo disse...

bom