quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

FELIZ ANO 2009 / HAPPY NEW YEAR 2009




E que o ano que vai entrar seja bem melhor que este que nos vai deixar, são estes os meus desejos.


Quanto á minha ausência, deve-se uma por motivos de saúde e outra por problemas em fazer log in aqui. Por isso uns topicos que estavam preparados para colocar aqui ficaram sem efeito.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Rhapsody - Symphony of Enchanted Lands (1998)




Tracklist:
1.Epicus Furor
2.Emerald Sword
3.Wisdom of the Kings
4.Heroes of the Lost Valley
5.Eternal Glory
6.Beyond the Gates of Infinity
7.Wings of Destiny
8.The Dark Tower of Abyss
9.Riding the Winds of Eternity
10.Symphony of Enchanted Lands
Bonus track:
11.Where Dragons Fly (rare duet version)



Fabio Lione - Lead and Backing Vocals
Luca Turilli - Eletric, Acoustic & Classical Guitars
Alex Staropolli - Keyboard, Harpsichord & Piano
Daniele Carbonera - Drums & Percussion
Alessandro Lotta - Bass




Após o lançamento do aclamado álbum de estreia ‘Legendary Tales’ em 1997, os Rhapsody necessitavam de um poderoso álbum para se manter á tona da cena metal, e acertam em cheio ao lançar o álbum ‘Symphony of Enchanted Lands’ em 1998, onde a banda começa com pequenas tours, e mostra de vez que estava mais do que preparada para se afirmar na cena musical mundial!

Assim como o título do álbum já sugere, a criatividade dos líderes Luca Turilli (guitarra) e Alex Staropolli (teclados) estava em alta ao comporem este álbum que vai além dos títulos de “Power Metal Melódico” e alcança um patamar bem acima da média das demais bandas!

Mas nem tudo era luz para os Rhapsody e as críticas também vinham em catadupa devido ao som da banda ser impossível de ser executado totalmente ao vivo! Ainda assim a banda fez os seus concertos contando com muitos samplers (por vezes mais do que o necessário).


Um album recheado de excelentes musicas, podem-se destacar algumas como, o majestoso intro ‘Epicus Furor’ em que fica logo claro a enorme evolução da banda neste seu segundo trabalho. A próxima faixa, o single ‘Emerald Sword’, tornara-se o maior clássico da banda! Futuramente ovacionada pelos fãs nos concertos, com o seu refrão orelhudo, com grandes melodias e harpejos na medida certa! Esta é sem dúvida um dos grandes destaques não só do álbum, mas de toda a carreira destes italianos. É praticamente impossível ouvir o refrão e não sair cantando.

O ritmo não pára, e o intro de ‘Wisdom of the Kings’ engana o ouvinte, pensando que está por vir uma música cadenciada, mas toma lá velocidade! Com os seus poderosos trompetes, e uma bela harmonia de teclado, esta acaba por seguir a mesma linha da ‘Emerald Sword’.

Originalmente sendo parte da faixa ‘Eternal Glory’, a ‘Heroes of the Lost Valley’ tem um belo solo de flauta, acompanhado por um cravo e encerrada com a narração de Sir Jay Lansford (representando o personagem Aresius). Esta seria a primeira de grandes narrações que a banda ainda faria, com grandes interpretações e aqui dando o clima certo para ‘Eternal Glory’ finalmente mostrar o seu poder! Numa versão bem modificada da original, esta faixa é particularmente uma das melhores músicas do álbum, pois nos seus sete minutos e meio, é a que mais faz viajar pelas histórias contadas pela banda, talvez por ter um começo muito semelhante á banda sonora de filmes.

‘Beyond the Gates of Infinity’ também é muito teatral, e o seu riff de guitarra abafado combinou muito bem a faixa. O solo de guitarra e o de teclado aqui são bem diferentes do habitual pela banda, e ao invés dos famosos harpejos, apresentam muito ‘feeling’!

A cadenciada, ou poderia até chamar de balada, ‘Wings of Destiny’, traz um belo clima ao álbum, com grandes acordes de piano.

Depois de relaxar, a banda volta com a poderosa musica‘The Dark Tower Of Abyss’, que com seu ‘intro’ conquista qualquer um! Com suas passagens rápidas, e outras sombrias, contando com um solo pomposo de Staropolli, e passando por mais uma grande narração de Sir Jay Lansford.

Não esquecendo o tema titulo, um épico colosso, cheio de grande textura cinematográficas e sons medievais e celtas, leva-nos para um outro mundo, outra civilização que quase soa verídicas e que nos faz lembrar o mundo criado por J.R.R. Tolkien nas suas obras na Middle Earth (The Hobbit, Senhor dos Anéis). Assim se inicia o primeiro dos grandes épicos da banda, que se tornariam as melhores e mais criativas composições já feitas por eles, e "trademark" dos Rhapsody. ‘Symphony of Enchanted Lands’, começa com uma dramática narração, e uma perfomance invejavel de Fabio Lione acompanhado por um órgão! Ao longo de seus mais de treze minutos, vemos marchas, riffs poderosos, muitas orquestrações, e Fabio Lione realmente interpretando a letra (que transmite o sentimento de vingança, após a perda de um ente querido). O refrão tem o seu trecho em latim, e é seguido de uma participação da cantora barroca Constanze Vaniyne.
Apesar de alguns fãs não gostarem da ausência de peso, este é na minha opinião o melhor álbum dos Rhapsody.

Todo o poder das melodias e das partes orquestradas estão aqui, e o segundo capítulo da “Algalord Chronicles” certamente cumpriu o seu papel, e manteve a banda de vez na cena metal mundial, deixando de ser vista como um projecto.

Um album que eu recomendo.


Site oficial da banda:
http://rhapsodyoffire.com/rhapsody/index.php


Topicos relacionados / realated topics:
-rhapsody-of-fire-triumph-or-agony
-rhapsody-symphony-of-enchanted-lands II

Rhapsody - Symphony of Enchanted Lands (download only available for 7 days):
DOWNLOAD CD




Wisdom of the Kings video:



Epicus Furor/Emerald Sword video:

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O Senhor dos Aneis: A Irmandade do Anel (2001)



Deixo hoje aqui uma critica ao filme O Senhor dos Anéis: A Irmandade do Anel (Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring), que vi durante ao Natal mas que fiquei impossibilitado de colocar logo a seguir aqui no blog.
Confesso que a primeira vez que vi este filme foi em dvd. Já tinha ouvido falar da obra mas nunca me tinha chamado a atenção. Na altura em que isso finalmente aconteceu, já tinha saído das salas de cinema "O Senhor dos Anéis. As Duas Torres". Fiquei mesmo desolado. No entanto a sorte estava comigo e alguns meses antes de estrear a 3ª parte desta saga, "O Senhor dos Anéis: O Regresso do Rei", os cinemas Millennium no C.C. Alvalaxia, iam exibir as versões alargadas no grande ecrã. Nem quis acreditar em tanta sorte: ia poder ver finalmente em cinema os dois primeiros filmes e logo as versões alargadas com mais cenas da Terra Media e suas personagens.
Depois do visionamento das duas películas, tornei-me um grande apreciador e também se tornou tradição cá em casa, ver a trilogia d' "O Senhor dos Anéis"(Lord of the Rings), durante as festas de Natal e foi o que fiz, mais uma vez este ano.

Dos três filmes da trilogia, este é o q mais gosto, contrariamente á preferência da maioria. Talvez porque na versão alargada há mais cenas do Shire/Hobbiton, onde podemos desfrutar mais daqueles campos verdejantes cheios de flores e da sua tranquilidade, frescura e pureza. Por outras palavras o Campo. Talvez por eu na minha adolescência ter passado a maior parte das minhas ferias de verão na terra da minha mãe, uma pequena aldeia no concelho de Chaves, em pleno campo, que eu fiquei a amar o campo no seu auge, onde tudo é colorido, as pessoas andam alegres, os vários animais do campo e selvagens, a pureza e frescura do ar, os finais de tarde solarengos a ver o por do sol, deixando aquele vermelho, laranja e rosa marcado no seu, as aventuras pelo campo fora com os amigos, etc. Todas estas lembranças regressam á minha memória quando vejo, principalmente, a parte inicial do filme. Ver tudo isto num ecrã gigante amplifica ainda mais essas memorias.

O filme "O Senhor dos Anéis", é verdadeiramente uma obra prima em todos os sentidos. Tanto na concretização de criar, de fazer nascer a Terra Media e fazer nos crer que ela existiu mesmo, como não desfigurar a obra literária quando passada para o cinema. Quando eu vejo esta trilogia, fico com a sensação de que realmente todas aquelas civilizações e povos existiram, tal é a realidade chapada nos edifícios, roupas, armas e paisagem, que desfilam perante o meu olhar.


A Terra Média, um universo delirantemente imaginativo produto saído do génio de J.R.R. Tolkien, por entre raças tão diferentes como os pequenos e descalços hobbits, seres imortais, anões, mágicos, feiticeiros e outros ainda mais indescritíveis. Uma obra convertida que nos leva a um mundo mitológico e irreal, desenvolvida num alucinante ritmo de perseguição e luta, de ambição desmedida e traição por ela, de amor e de magia, de muito e bom humor também. O ambiente exalta ao som de uma poderosíssima banda sonora, o mistério adensa-se e caminha lado a lado com cenários criados a partir de efeitos visuais espantosos, as aventuras fantásticas da luta que une as diferenças raças na Irmandade do Anel e que representam o Bem contra o Mal, protagonizado este em Saurón e Saruman, revelam-se projectadas em efeitos especiais excelentes e na justa medida do que se pretende.

É, sem dúvida, uma experiência única. O neo-zelandês Peter Jackson, realizador deste extraordinário filme, merece muito do enorme crédito que se concede à película, mas também Howard Shore, responsável pela banda sonora, tem grandes responsabilidades neste sucesso. Ao nível da representação, os destaques vão para Ian McKellen (um fantástico Gandalf), Elijah Wood (o fabuloso Frodo, pequeno e determinado hobbit), Viggo Mortensen (o fiel Aragorn) e para Liv Tyler (a elfa Arwern, que se decide pela mortalidade mas cuja beleza permanecerá imutável como uma deusa), mas todos os actores estão a um nível muito elevado.

Aqui está um filme feito com peso e medida e não assentado apenas no abuso dos efeitos especiais (CGI), relegando pra segundo plano a historia e distorcendo o seu verdadeiro objectivo. Filmes feitos com esta classe, tornam-se instantaneamente em filmes de culto e mais tarde em clássicos da 7ª arte. Tenho pena, que desde que a trilogia foi feita nada se tenha aprendido para alem de se fazerem filmes baseados em obras literárias de fantasia mas onde o excesso de efeitos sobrepõem-se á historia, convertendo esses filmes em "mais um filme de fantasia e de efeitos especiais".

Sem duvida um filme a rever e a ver para quem acha que a fama que esta trilogia tem é exagerada.


Site official de Lord of the Rings: http://www.lordoftherings.net/



Trailers:








































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Quando é que os direitos humanos serão respeitados por todos e deixar de se falar neles apenas quando convem ?

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Blind Guardian: Nightfall in Middle-Earth (1998)




Tracklist:
1. War of Wrath
2. Into the Storm
3. Lammoth
4. Nightfall
5. The Minstrel
6. The Curse of Feanor
7. Captured
8. Blood Tears
9. Mirror Mirror
10. Face the Truth
11. Noldor
12. Battle of Sudden Flame
13. Time Stands Still (At the Iron Hill)
14. The Dark Elf
15. Thorn
16. The Eldar
17. Nom the Wise
18. When Sorrow Sang
19. Out on the Water
20. The Steadfast
21. A Dark Passage
22. Final Chapter (Thus Ends...)

line-up:
Hansi Kürsh - Vocals
Andre Olbrich - Guitars
Markus Siepen - Guitars
Thomas Stauch - Drums
Oliver Holzwarth - Live/Session Bass




Em 1998 os germanicos Blind Guardian decidiram apostar tudo quando pensaram na criação de "Nightfall In Middle-Earth". É um álbum conceptual e conta a história do livro 'The Silmarillion', de Tolkien (grande inspirador da banda). Desde cedo se verificou que a banda já sonhava em fazer algo do genero deste álbum. Isto porque as temáticas abordadas pela banda em todos os albuns tem muito a ver com a atmosfera criada em Nightfall, o universo de Tolkien.

"Nightfall In Middle-Earth" é um álbum tão grandioso e complexo que o vocalista Hansi Kursh decidiu dedicar-se exclusivamente aos vocais, deixando o baixo para um músico contratado. Um album deveras complexo que poderá ter afastado alguns fans, principalmente aqueles que gostam de álbuns mais crus e simples, mas não por muito tempo, devido á grande qualidade do album. Nightfall é composto por 22 músicas, sendo que 11 são interludios instrumentais ou narrados.


A excelencia dos musicos que formam os Blind Guardian, fazem de "Nightfall in Middle-Earth" um álbum bem diversificado. Há momentos mais calmos como na faixa "Nightfall", "Blood Tears" ou "The Eldar", e momentos mais explosivos e de grande beleza, como em "Into the Storm", "Mirror Mirror"(o E.P. de apresentação do album) e "Time Stands Still". Todos os arranjos foram cuidadosamente estudados, criando um ambiente a lá Senhor Dos Aneis.


E.P. tracklist:
1.Mirror Mirror
2.And the Story Ends (Live)
3.Imaginations from the Other Side (Live)
4.Beyond the Realms of Death (Judas Priest Cover)



Por isso eu recomendo este album. Nightfall é um excelente álbum, com momentos "arrepiantes" e os coros e sons de guitarra á Queen, ou não fossem eles grandes fans da banda. A única indicação é que ele seja ouvido com muita atenção.


Site Oficial: www.blind-guardian.com/




Blind Guardian: Nightfall in Middle-Earth + Mirror Mirror EP (download only available for 7 days)
DOWNLOAD



Mirror Mirror video:



Nightfall (live):

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Extreme!




Mais radical que isto não há.