terça-feira, 10 de junho de 2008

Blade Runner - The Final Cut (1982/2007)


Enquanto anda toda a gente eufórica com a quarta aventura de Indiana Jones, eu trago aqui o filme “Blade Runner: The Final Cut” (que é tambèm protogonizado por Harrinson Ford), que vi à pouco tempo no cinema e mostra a versaõ final do realizador Ridley Scott . Amante de cinema que sou, apesar de não ser o meu género de ficção cientifica, não podia deixar passar a oportunidade de ver este clássico do cinema numa sala em ecrã gigante. Excelente qualidade de imagem e som, este filme continua a encantar , principalmente com a maravilhosa musica de Vangelis a acompanhar o filme.

Com uma atmosfera carregada de tecnologia e marginalidade existencialista, “Blade Runner” inaugurou um género, designado de ‘ciberpunk’, que desde então foi repetido até à exaustão (raras vezes com bons resultados). A história passa-se em Los Angeles. 2019. E o que é hipnótico é seu retrato do ambiente: a cidade é densamente povoada, com pessoas de todos os cantos do mundo, falando numa língua multicultural, o céu aceso por símbolos corporativos gigantes e outdoors mostrando lugares exóticos em outros planetas, onde grande parte da população branca que fala inglês parece ter fugido.


Scott criou seu mundo com detalhes meticulosos e o filmou à noite, de ângulos oblíquos, principalmente na parte de trás do estúdio da Warner Brothers em Burbank, no estado da Califórnia, cheio de fumo e chuva.


No filme, o homem explora o universo em viagens cada vez mais distantes e para os locais mais perigosos são mandados os “Replicantes”, humanóides construídos pela indústria genética para exploração de minério espacial.

Então explode um motim no espaço e um grupo de replicantes consegue voltar a Terra. Rick Deckard é o policial da Unidade Blade Runner designado para caçar os dissidentes, que são tão perfeitos, que apenas com o teste ocular Voight-Kampff é possível desmascará-los. Baseado no livro de Philip K. Dick, “Do Androids Dream of Electric Sheep?”, “Blade Runner” levanta questões metafísicas sobre o que significa ser humano.



A alegoria futurista de Scott até teve um reconhecimento da Academia de Artes e Ciências na época, com o Óscar em duas categorias: Direcção de Arte e Efeitos Visuais. Mas o reconhecimento legítimo só aconteceu mesmo com a passagem dos anos. Em 2004, 60 cientistas britânicos elegeram “Blade Runner” o melhor filme de ficção científica de todos os tempos, à frente de “2001 _ Uma Odisseia no Espaço”, de Stanley Kubrick, “Guerra das Estrelas”, de George Lucas, e “O Império Contra-Ataca”, de Irvin Kershner.

Texto: D. e Hamilton Rosa Jr.



Topicos relacionados/Related topics:
> Conan The barbarian: http://dreamaster-realm.blogspot.com/2008/02/conan-o-barbaro-1982.html
> Highlander: http://dreamaster-realm.blogspot.com/2008/02/highlander-duelo-imortal-1986.html
Note: Now available for the first time the complete score of these two movies. Check the links.

Trailer:



Vangelis Music Video:


Vangelis Love Theme video:

2 comentários:

Bola Oito disse...

Excelente filme de facto. E no grande ecrã então, melhor é.

Não direi, no entanto, que é O melhor filme de ficção científica de sempre. É que o Blade Runner, para mim, não é comparável a mais nenhum filme de FC. Já muitos se inspiraram nele, ou tentaram copiá-lo mesmo, mas o BR é o original. E como tal acho-o tão diferente e original dentro do campo da FC que não o consigo sequer compara com o Star Wars. Ambos são filmes fantásticos, mas tb muito diferentes e incomparáveis.

Dreamaster disse...

Sim claro. Bem diferente.

Agora como há pessoas q gostam do filme e não aproveitaram ve-lo no cinema is beyond any comprehension ;)